Cadê a minha dignidade? Acho que deixei por aqui

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ramo de Trevos

Recentemente - coincidência? - estava conversando com familiares sobre os famosos e tão irlandeses trevos de quatro folhas. Ou trevos, mesmo. Os trevos de quatro folhas são, até hoje, o maior símbolo de sorte que há, inclusive sendo o símbolo das Casas Lotéricas (o que é um absurdo, jogo toda semana e nunca ganhei nem 10 centavos). Os irlandeses, creio, são um povo ainda mais cheio de crendices do que os brasileiros. Acho que a crendice é uma mania dos católicos, uma espécie de sina. Eu não sou católico, mas também tenho as minhas crendices. Enfim.

Mais ou menos uns 5 minutos depois de conversar sobre o assunto, eis que a sra. minha mãe descobre que no grande vaso de plantas do lado de fora da casa brotou um ramo de trevos! Eu perguntei se ela ou alguém tinha plantado, e vi que o próprio Destino as tinha plantado. Não localizei ali nenhum trevo de quatro folhas, mas desde então tenho experimentado uma maré de sorte inexplicável. Convenhamos, eu sempre fui, e sou grato por isso, um cara extremamente agraciado pela sra. dona Sorte. Ela me ama, me mima, me nina que nem um bebê. É claro, eu geralmente dou de cara no muro da Vida quando dependo só dela. Mas eu acho que esse ramo de trevos no meu quintal é um símbolo deste momento específico da minha vida. Eu tenho me flagrado em situações que não são plausíveis a meros mortais como eu. Outros meros mortais a minha volta constatam e me falam sobre a minha imensa sorte, e eu os digo que também não consigo acreditar.

Se eu tivesse uma câmera digital, juro que... mas peraí. Eu tenho uma câmera digital! Está jogada aqui em algum canto, vou procurar e tentar tirar uma foto do ramo. Peraí.

Poarr. Sem pilhas. Acho que não sou tão sortudo assim.

De qualquer forma, os trevos existem, estão lá. O fato de eu tocar música irlandesa e ter sorte deve ter parecido plausível para o velho Destino plantar trevos no meu jardim. Ele deve ter pensado "ora, por que não? só um cartãozinho de visita, um lembrete que estou de olho."
E o puto está mesmo, não está? Eu digo: o tempo todo.

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